Aula aberta: A pesca e a indústria conserveira em Setúbal

Aula aberta: A pesca e a indústria conserveira em Setúbal

14 novembro 2018 às 21h30 — 5 outubro 2019

Casa do Largo

[Este evento já decorreu]

Uma História que passa de geração em geração, em algum momento terá de ser contada por quem não a viveu. Na Aula Aberta convidamos os historiadores mais jovens a contar-nos a História de Setúbal, partilhando de forma descontraída o conteúdo das suas investigações. É uma aula pública e gratuita, onde se partilha conhecimento não para o exame, mas por amor. Todos os alunos são cidadãos e qualquer cidadão pode ser aluno. Basta aparecer.



1ª parte: Ana Alcântara
Assistente Convidada na Escola Superior de Educação (Inst. Politécnico de Setúbal)
Investigadora Integrada do Instituto de História Contemporânea (IHC - FCSH - Univ. NOVA)

Setúbal teve um crescimento demográfico lento até meados do século XIX, momento em que se iniciou um forte e rápido crescimento industrial, trazendo para cá novas gentes que engrossaram a mão-de-obra das fábricas conserveiras e produções subsidiárias, como a litografia e as pescas. A Ana Alcântara vem falar-nos destas alterações económicas e demográficas que transformaram radicalmente o desenho da cidade e a forma como ela foi crescendo.

2ª parte: Vanessa Amorim
CRIA/ISCTE-IUL

Pensar a pesca em Setúbal é pensar a cidade. Hoje de expressão mais reduzida, e frequentemente arrumada nas prateleiras do passado, a pesca em Setúbal ainda existe e, com mais ou menos adversidades, vários homens e mulheres se lançam diariamente ao mar para dele tirar sustento. Quem são estas pessoas? A Vanessa Amorim, antropóloga no Centro em Rede de Investigação em Antropologia, vem falar-nos desta relação entre Setúbal e a pesca, entre o passado e o presente, reflectindo sobre a incerteza como condição constante nesta actividade.

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